quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dia da Consciência Negra

A palavra Zumbi, ou Zambi, vem do termo "nzumbe", do idioma africano quimbundo, e significa, fantasma, espectro, alma de pessoa falecida


História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a 

luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, 

defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao 

sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no 

Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
 
Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e


reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. 

Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos,

sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas 

escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre

resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. 
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor 

branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus 

descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram

sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em 

nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana 

sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo 

tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e

conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

sábado, 12 de novembro de 2011

De faxineiro a professor universitário




 “Não podemos subestimar as oportunidades. Às vezes, achamos que a vida nos abriu uma janelinha, mas na verdade é uma grande porta.” É assim que Ednei Francisco Monteiro, 36, encara os desafios do dia a dia. Em quatro anos, ele passou de faxineiro a professor na Universidade Metodista.

Em 2001, Monteiro foi demitido de uma empresa de alimentos, onde trabalhava na área de vendas e merchandising. Por meio de um conhecido, ficou sabendo que a Universidade Metodista estava recrutando pessoas para o setor de higiene. “Sem pretensão, fui até a faculdade saber mais sobre as vagas e acabei conversando com o próprio chefe do setor de limpeza e manutenção”, lembra.

Depois de participar do processo seletivo, Monteiro foi chamado para começar a trabalhar em janeiro de 2002. “Quando soube que quem trabalhava na instituição tinha direito à bolsa de estudos, foi a realização de um sonho. Sempre tive vontade de cursar Ensino Superior. O emprego caiu como uma luva”, conta.

Monteiro abraçou a oportunidade, encarando aquele emprego como outro qualquer. “Analisei a questão da bolsa de estudos e percebi que teria ainda mais benefícios. Assumi aquela profissão com toda vontade mesmo.” Preconceito, ele conta que sofreu apenas por parte de alguns antigos colegas de trabalho, mas sabia quais eram os seus objetivos – batalhar e estudar. “Trabalho desde os 16 anos e com certeza aquele foi o melhor emprego que eu tive na minha vida”, afirma.

Desenvolvimento gradativo – Monteiro era aluno do curso de Administração de Empresas, quando participou de uma seleção interna para atuar no departamento de Comunicação Visual da Metodista. Ele conta que, antes mesmo de ter o resultado do processo seletivo, gostava de ajudar e se oferecia voluntariamente para trabalhar no setor.

Em um ano, Monteiro mudou de área e começou a trabalhar com a montagem e fabricação de banners, a produção de materiais institucionais e de cartazes para divulgações no campus. Mas foi em 2006 que passou a conviver com os alunos. “Os professores davam atividades para montar peças publicitárias, de merchandising. Como alguns estudantes não tinham tanta habilidade com os materiais e processos, passei a orientá-los”, diz.

Foi então que surgiu um convite para dar uma aula para a turma, ação que acabou se tornando rotina. Na sequência, Monteiro recebeu um convite para ministrar o curso de Marketing à distância, como professor tutor voluntário. Para aproveitar a oportunidade, resolveu cursar pós-graduação em Marketing, em 2008, também com bolsa de estudos integral.

No mesmo ano, deixou de ser voluntário e foi contratado como professor auxiliar de Ensino Superior. Como docente, ele pretende dar um passo maior, tornado-se professor temático (que dá aulas em uma área específica). Para isso, já está planejando um mestrado em Administração de Empresas, em 2012.

“Teve uma época, quando eu dava treinamentos em merchandising, que me interessei pela docência. Então já existia uma vontade de virar professor. Foi muito legal como, ao longo de um processo, consegui alcançar meus objetivos."




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